Blockchain e a Saúde: A Segurança de Dados Sensíveis

Fernando Henrique Felix de  Siqueira; Michelle Santos  Nascimento; Renato Moraes de  Menezes; Wiliam Carlos  Galvão

Autores

Fernando Henrique Felix de Siqueira FATEC SANTANA DE PARNAÍBA https://orcid.org/0000-0003-2389-3019
Michelle Santos Nascimento FATEC SANTANA DE PARNAÍBA https://orcid.org/0000-0002-8635-7515
Renato Moraes de Menezes FATEC SANTANA DE PARNAÍBA https://orcid.org/0000-0003-3141-5180
Wiliam Carlos Galvão Fatec Santana de Parnaíba https://orcid.org/0000-0003-3171-1721

Palavras-chave:

Saúde, Blockchain, LGPD, DATASUS

Resumo

O uso cada vez maior de meios tecnológicos para processamento e tratamento das informações pessoais na área da saúde demanda uma preocupação por mitigar os riscos e proteção dos dados. Além do fator reputação, as empresas que coletam e tratam os dados devem estar atentas às possíveis sanções respaldadas pelas leis vigentes que garantem, dentre outros direitos, o de privacidade. Para isso, a tecnologia Blockchain vem sendo utilizada como ferramenta de proteção dos dados sensíveis na área da saúde, uma vez que funciona de forma descentralizada e permite o rastreamento das operações. O Blockchain é um “livro digital” imutável que registra todas as transações realizadas, onde as informações são compartilhadas entre os membros da rede e qualquer tentativa de adulteração num determinado ponto gera um erro, pois os demais pontos possuem um resumo da operação original realizada. No Brasil, os dados sensíveis são regulados pela Lei Geral de Proteção dos Dados e por outras leis mais antigas, que dispõem sobre a coleta e uso das informações. Utilizando a metodologia Design Science Research, este artigo procura verificar como o Blockchain é utilizado nesse contexto e assim criar frameworks reutilizáveis. O objetivo é analisar a viabilidade e efetividade do uso da tecnologia na saúde quando se trata de privacidade das informações de natureza médica

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